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Robótica

Cobra-robô poderá desatolar jipes em Marte

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/10/2013

Cobra-robô poderá desatolar jipes em Marte
Além de pesquisar lugares inacessíveis ao rover, o robô-cobra poderia servir para desatolar o jipe caso ele encalhe.
[Imagem: Sintef]

Cobras em Marte

Engenheiros europeus estão propondo soltar cobras em Marte para que elas atinjam locais que não podem ser explorados pelos robôs atuais.

Cobras robóticas, é bom que se frise.

Depois de quatro robôs em Marte (Sojourner em 1997, Spirit e Opportunity em 2003 e Curiosity em 2012), o projeto ideal dos robôs espaciais parece estar bem estabelecido.

Mas os inconvenientes dos robôs com rodas também se tornaram bem claros.

Uma equipe financiada pela ESA (Agência Espacial Europeia) acredita que a solução é incluir uma cobra robótica na bagagem de cada robô espacial.

Enquanto o robô fica responsável por percorrer longas distâncias, na hora de fazer a exploração, a cobra robótica é liberada, podendo alcançar locais de difícil acesso.

Um robô com a mobilidade de uma cobra poderia, por exemplo, analisar todas as faces de uma rocha, ou recolher amostras em vários locais.

Cobra-robô poderá desatolar jipes em Marte
O protótipo está servindo para testar o conceito, mas ainda não está pronto para rastejar na terra e na areia.
[Imagem: Sintef]

Desatolando robôs espaciais

A ideia é alojar a cobra-robótica em um dos braços do jipe, que poderá colocá-la no chão e recolhê-la quando o serviço tiver terminado.

"Nós estamos estudando várias alternativas para permitir que um jipe robótico e uma cobra-robô trabalhem em conjunto. Como o rover tem uma fonte de energia forte, ele pode fornecer energia ao robô-serpente através de um cabo que se estende entre o rover e o robô. Se o robô precisasse usar suas próprias baterias, elas poderiam se esgotar e poderíamos perdê-lo," explica Aksel Transeth, membro da equipe.

Outra vantagem da cobra assistente é que ela poderia ajudar o rover caso esse fique atolado, como aconteceu com o robô Spirit.

"Em uma situação dessas, o robô-serpente poderia descer e enrolar-se em torno de uma rocha, permitindo que o rover puxe a si mesmo por meio do cabo-guincho, que o rover normalmente usará para puxar o robô-cobra de volta," disse Pal Liljeback, outro membro da equipe.

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