Com informações da BBC - 12/12/2013
Versão 2013
Um supervulcão que está embaixo do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é ainda maior do que os cientistas haviam calculado anteriormente.
A pesquisa mostra que a câmera de magma é 2,5 vezes maior do que o apontado por um estudo anterior. A "caverna" do vulcão teria 90 quilômetros de largura e algo entre 2 e 15 quilômetros de altura, com algo entre 200 a 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida.
"Nós estamos trabalhando lá há muito tempo, e sempre pensamos que ele poderia ser maior. Mas esta descoberta é estarrecedora", diz Bob Smith, pesquisador da Universidade de Utah.
Talvez não tão estarrecedora, já que a cada medição eles encontram valores maiores. A última atualização fora feita em 2011:
"Nós registramos terremotos no Yellowstone e arredores e medimos as ondas sísmicas na medida em que passam pelo solo. As ondas viajam mais lentamente pelo material quente e fundido. Assim conseguimos medir o que está abaixo do solo," disse Jamie Farrell, coautor do estudo.
Sem previsão
Caso o supervulcão de Yellowstone entrasse em erupção, as consequências poderiam ser catastróficas.
Na última vez que isso aconteceu - há 640 mil anos -, ele espalhou cinzas por todo o continente da América do Norte e afetou o clima de todo o planeta.
Infelizmente a ciência ainda não tem meios para prever quando o supervulcão voltará a entrar em erupção.
Alguns acreditam que o supervulcão de Yellowstone entre em erupção a cada 700 mil anos, enquanto outros acreditam que é preciso coletar mais dados para sustentar essa teoria.
Isso porque, até agora, há informações sobre apenas três erupções passadas do supervulcão, ocorridas há 2,1 milhões, 1,3 milhão e 640 mil anos, o que dá apenas dois intervalos de 700 mil anos entre erupções, uma amostra estatisticamente fraca para estabelecer um padrão.