Sensores magnéticos em ziguezague eliminam interferência

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/01/2005

Cientistas do Instituto Nacional de Tecnologia e Padronização dos Estados Unidos construíram um novo microsensor magnético em formato de ziguezague que é menor, mais simples e deverá custar menos do que os sensores magnéticos hoje utilizados em equipamentos portáteis.

As características dos novos sensores os tornam candidatos naturais para a medição de campos magnéticos em aplicações médicas, portas detectoras de metais, bússolas e até mesmo na avaliação não-destrutiva de materiais estruturais.

Os microsensores são feitos de uma película de níquel e ferro e medem 35 micra de comprimento por cinco micra de largura, com elementos projetados e construídos em nanoescala nas bordas, eliminando qualquer rebarba.

O formato em ziguezague produz o equivalente a muitas pequenas barras magnéticas com seus pólos sul e norte orientados num ângulo de 45 graus em relação à linha central do sensor.

O sensor detecta campos magnéticos utilizando uma pequena corrente elétrica que flui através de sua linha central. Minúsculas alterações no campo magnético nas proximidades do sensor - como acontece quando um objeto metálico se aproxima - aumentam a resistência à corrente, o que pode ser detectado na forma de um incremento na tensão.

Sensores magnéticos portáteis geralmente incluem múltiplas tiras de alumínio que se alternam diagonalmente ao longo do corpo do dispositivo. Os novos sensores em ziguezague produzem sinais mais claros - menor interferência ou ruído eletrônico - porque mantêm a corrente no centro do dispositivo e porque não possuem imperfeições nas bordas. Essas imperfeições, presentes em outros sensores, resultam na geração de flutuações magnéticas espúrias que interferem na leitura real.