Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/07/2008
Se você considerar a quantidade de pessoas que adoram videogames, e comparar esse público com a parcela da população que não tem acesso a um console ou a um computador, poderá ter uma noção clara do potencial que ainda resta a ser explorado pelos jogos eletrônicos.
Foi com esta idéia que um os pesquisadores da Universidade de Londres, na Inglaterra, criaram o projeto Games@Large (jogos à vontade, numa tradução livre).
Qualquer lugar, qualquer hora, para qualquer um
O objetivo do projeto é desenvolver uma plataforma que permita que os videogames sejam acessíveis a qualquer hora, de qualquer lugar e, mais importante, utilizando qualquer equipamento eletrônico disponível, incluindo TVs normais e até set-top boxes, utilizando não mais do que o próprio aparelho e o controle remoto.
Os pesquisadores esperam que a nova plataforma possa oferecer formas mais convenientes e práticas de jogos eletrônicos, trazendo para a diversão eletrônica uma gama da população que normalmente não costuma se sentar à frente de um computador ou de um console, tanto por falta de intimidade com a tecnologia quanto por falta de recursos financeiros para isso.
Um dos principais grupos visualizados pelos pesquisadores são os idosos, que geralmente têm poucas opções de lazer e que não têm familiaridade com o mundo dos videogames, que somente se disseminaram nas últimas duas décadas.
Divertimento, Lazer e Você
Juntamente com o desenvolvimento propriamente dito, os cientistas estão fazendo uma pesquisa internacional que procura detectar preferências de divertimento que possam se associar à tecnologia eletrônica. A pesquisa, chamada Divertimento, Lazer e Você dará subsídios para o projeto de novos produtos e serviços de mídia que atendam às expectativas da população.
No outro extremo, os cientistas estão discutindo com as empresas de tecnologia e jogos e desenvolvedores, assim como com as empresas fabricantes de hardware, quais são as experiências que mais deram certo e quais fracassaram, com o objetivo de produzir soluções mais eficazes.
Quem quiser participar desta primeira fase pode acessar a pesquisa, em inglês, na página do projeto (ver endereços abaixo).