Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/01/2019
Memória spintrônica
Uma equipe da Universidade Tohoku, no Japão, desenvolveu uma STT-MRAM de 128Mb.
Uma das tecnologias mais promissoras para uma nova geração de computadores que possa continuar validando a Lei de Moore, as STT-MRAMs são memórias baseadas na tecnologia spintrônica - que usam o spin dos elétrons -, o que essencialmente as coloca na fronteira entre a computação eletrônica atual e a computação quântica.
O termo é um acrônimo em inglês para memória de acesso aleatório magnetorresistiva (MRAM) por transferência de torque por meio da rotação do spin (STT).
O protótipo apresentou velocidade de gravação de 14 nanossegundos para uso em aplicações de memória embarcada, o que inclui de dispositivos rodando aplicações de inteligência artificial a pequenos aparelhos da internet das coisas.
Esta é a velocidade de gravação mais rápida já obtida para aplicativos de memória incorporada com alta densidade, abrindo o caminho para a produção em massa de STT-MRAMs de grande capacidade. Além disso, o chip funciona com uma tensão de apenas 1,2 volt.
As STT-MRAMs operam em alta velocidade e consomem muito pouca energia, além de serem não-voláteis, ou seja, não perderem os dados mesmo quando a energia é desligada. Por isso elas estão ganhando força como a tecnologia de última geração não apenas para memória integrada, mas também como memória principal e até lógica.
Três grandes fabricantes de semicondutores anunciaram ter planos para início da produção em massa de STT-RAMs no curto prazo.