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Semana de Ciência e Tecnologia destaca importância da matemática no cotidiano

Com informações da Agência Brasil - 23/10/2017


Divulgação do conhecimento

Começa hoje (23) a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Até domingo (29) governos, escolas, universidades, centros de pesquisa, empresas e organizações da sociedade civil vão promover eventos em todo o país com a finalidade de chamar a atenção dos brasileiros para a importância da produção científica e das inovações tecnológicas.

A expectativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) é de que haja 100 mil atividades em cerca de 2 mil instituições e mais de mil cidades.

"A semana contribui para cultivar a prática interativa de nossos acadêmicos e cientistas com a educação básica. Não existe a cultura dos nossos cientistas de divulgar o conhecimento. Trabalhos acadêmicos são finalizados e nós leigos não conseguimos ter a compreensão da importância daquilo," avalia Sônia Costa, coordenadora do evento.

Matemática

O tema da SNCT deste ano é "A matemática está em tudo".

Na avaliação educacional internacional Pisa, o desempenho dos estudantes brasileiros em matemática foi o pior entre as habilidades analisadas - também são medidos o conhecimento em ciências e a capacidade de leitura). Na última edição, em 2015, a nota do país em matemática foi 377, menor do que na edição anterior, em 2012, quando chegou a 389. No ranking mundial dessa disciplina a partir da Pisa 2015, o Brasil ficou em 66º lugar.

O intuito é mostrar como a matemática faz parte do cotidiano das pessoas.

Um exemplo é o setor petrolífero. Companhias como a Petrobras furam poços em grande profundidade. Essa atividade envolve uma série de riscos, desde a fixação dos instrumentos que fazem o poço até o ato de extrair o petróleo de modo a evitar vazamentos e acidentes ambientais. "Em todas essas etapas a matemática está envolvida. Isso exige a resolução de equações muito complicadas. Matemáticos desenvolvem maneiras de simular essas ações no computador", explica Roberto Imbuzeiro, professor e pesquisador do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

Os cálculos e equações também são a base para os computadores e todas as atividades feitas de maneira informatizada. A coleta e o processamento de dados em larga escala, chamados de megadados (Big Data), e o uso de algoritmos e de inteligência artificial também envolvem modelos matemáticos complexos que definem as informações que serão consideradas e a correlação entre elas. E esses recursos vão além apenas da área de tecnologias da informação e estão se espalhando cada vez mais por setores da economia.

Especificamente na economia, as operações financeiras igualmente dependem de modelos e equações. Quando uma pessoa pede um empréstimo, boa parte das instituições financeiras usa cálculos sofisticados para a chamada análise de risco. O mesmo vale para a compra de ações nas bolsas de valores.

Matemática na inovação

Na avaliação de Jhames Matos Sampaio, matemático e professor da Universidade de Brasília, a alta carga de conteúdos contribui para alimentar a resistência de muitos alunos em relação à matemática. Para mudar esse quadro, seria preciso investir em um tratamento mais lúdico dos assuntos. "As pessoas enxergam a matemática como uma punição, ou algo muito difícil. O aluno de ensino médio poderia ver menos conceitos para poder trabalhar mais a prática", defende Sampaio.

Exemplos de como a matemática é usada na prática das inovações também são recursos importantes:

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