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Robótica

Robô assistente foi projetado para tarefas cansativas em laboratórios

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/01/2008

Robô assistente foi projetado para tarefas cansativas em laboratórios

Quando tomamos conhecimendo das descobertas científicas pode parecer que os laboratórios de pesquisas são locais onde o trabalho mais se parece com uma aventura, repleta de descobertas sensacionais a todo instante. Isso acontece, certamente, mas, na maior parte do tempo, o trabalho no laboratório exige dedicação, atenção, persistência e muita paciência.

Robô assistente para laboratórios

Os cientistas bem que gostariam de poder contar com robôs que os ajudassem na parte tediosa do seu trabalho, como inserir corretamente um composto químico em inúmeras pipetas, aguardar o tempo correto, medir os resultados e depois começar tudo de novo com um novo composto. Sem contar o monitoramento das estufas, a coleta de dados em culturas biológicas etc.

Pensando justamente nisso, engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, estão desenvolvendo o LISA - Life Science Assistant, um robô assistente projetado justamente para fazer o trabalho cansativo em um laboratório de biologia ou química.

Cientista robótico

O primeiro protótipo do LISA entrará em testes até o final do ano, sendo capaz de carregar incubadoras com culturas celulares, coletar medições e andar autonomamente entre os diversos equipamentos do laboratório.

Os engenheiros estão dedicando especial atenção à segurança, para que o robô não fira os cientistas enquanto desempenha rápida e metodicamente suas tarefas. Para isso eles o recobriram com uma pele artificial formada por uma espuma condutora e sistemas inteligentes de processamento de sinais.

A pele sente imediatamente qualquer esbarrão que possa resultar em danos tanto para pessoas quanto para os equipamentos do laboratório. Uma câmera termográfica registra o calor do corpo e indica ao robô se há uma pessoa ao seu redor ou em seu caminho.

Espartano

Para permitir que o robô assistente possa ser produzido a baixo custo e realmente chegar aos laboratórios de biotecnologia do mundo todo, os pesquisadores optaram por não adicionar todas as funcionalidades que a tecnologia atual permite.

A navegação é básica, mas suficiente, permitindo que o robô ande com naturalidade por ambientes conhecidos e, por exemplo, consiga chegar até uma porta. O sistema de navegação é feito por raio laser. Para seus projetistas, isso é suficiente para que o LISA seja útil em um laboratório ou fábrica.

Comunicação por voz

Como a segurança, a comunicação do robô recebeu uma atenção especial. LISA utiliza linguagem natural para se comunicar, sendo dotado de um grande vocabulário que permite que ele entenda frases como "Pegue a cultura A4 na incubadora 8." Se a ordem não ficar clara, o robô pede informações adicionais antes de tentar agir.

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