Com informações do Inmetro - 01/07/2011
Unificação dos plugues
O novo Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas entrou em vigor hoje (1°).
A partir de agora, os plugues, vendidos isoladamente ou em aparelhos eletroeletrônicos expostos no mercado brasileiro, só poderão ser de dois tipos: com dois ou três pinos redondos.
Antes da padronização, que começou a ser implementada em 2000, havia pelo menos 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas diferentes no mercado, o que tornava obrigatório o uso de adaptadores.
Plugues de dois e três pinos
A principal mudança é a entrada definitiva no mercado dos plugues de três pinos, em que um dos pinos tem a função de fazer o aterramento.
Os plugues de três pinos só serão obrigatórios para equipamentos de maior potência. Nos demais casos, o formato do plugue é o mesmo, mas sem o terceiro pino.
A função do terceiro pino é evitar que o consumidor sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito. Neste caso, a corrente elétrica flui e é descarregada pelo sistema de aterramento, evitando o choque no usuário do aparelho.
O que mudou
Acabam os plugues de pino chato; os aparelhos passam a ter plugues somente com pinos redondos. Dependendo das características do aparelho, ele poderá ter plugue de dois ou três pinos.
O terceiro pino funciona como fio terra dos produtos que precisam de aterramento para evitar choques, desde que a instalação elétrica residencial disponha de aterramento.
Os pinos terão diâmetros diferenciados de acordo com a corrente elétrica que o aparelho necessita para funcionar. Essa informação deverá constar na embalagem dos produtos. Terão um diâmetro para aparelho que operam com até 10 ampères e outro para os que operam entre 10 e 20 ampères. Isto impede que um aparelho de maior amperagem possa ser conectado em instalação de até 10, sobrecarregando-a.
Em cerca de 20% dos casos o usuário poderá ter dificuldades de conexão entre os plugues e tomadas padronizados e os antigos. Nestes casos, o ideal é trocar a tomada, utilizando a padronizada. Entretanto, objetivando minimizar eventuais transtornos na fase de adaptação, admite-se o uso de adaptadores que, ao contrário dos anteriores não padronizados, foram regulamentados e certificados e atendem a requisitos mínimos de segurança.
Custo para os consumidores
Em balanço de fiscalizações recentes, divulgado esta semana, o Inmetro não identificou abuso de preços ou desabastecimento de mercado com a substituição das peças e registrou um índice de irregularidades abaixo de 5%, que é o percentual máximo tolerado pelo órgão.
A multa para casos de produção ou venda de produtos fora do novo padrão pode variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
A procura pelos novos equipamentos tem sido grande, mas os consumidores ainda reclamam da mudança de padrão e do custo da adaptação. A mudança de todas as tomadas de uma casa, dependendo do porte, pode chegar a R$ 600,00.