Com informações da New Scientist - 22/07/2016
Nave de apoio
A NASA fechou contratos com cinco empresas aeroespaciais - Boeing, Lockheed Martin, Northrop Grumman, Orbital ATK e Space Systems/Loral - para checar que tipo de nave espacial cada uma é capaz de construir para uma missão a Marte na década de 2020.
A missão primária da sonda não-tripulada será dar suporte a uma futura missão tripulada.
Para isso, a sonda que será selecionada deverá ter um sistema de propulsão mais avançado, que a permita voar mais baixo e tirar fotos melhores de possíveis locais de pouso, e melhores sistemas de comunicação, para aumentar a largura de banda das transmissões, o que será essencial em uma missão humana.
É praticamente certo que todos os projetos envolverão propulsores solar-elétricos. A propulsão solar-elétrica, já em uso em satélites em órbita da Terra, usa a eletricidade coletada por painéis solares para acelerar íons e impulsionar a nave - os chamados motores iônicos.
Recentemente a NASA encomendou a fabricação de um motor iônico para sua missão de captura de um asteroide.
Comunicação espacial a laser
Outra missão fundamental da nova sonda marciana será testar um sistema de comunicações ópticas, que usará um laser para enviar dados de volta para o controle na Terra com alta-fidelidade. O grande desafio de engenharia para isso é que a nave precisará ser capaz de apontar o laser para os receptores na Terra, o que exigirá uma precisão de navegação sem precedentes.
A NASA também gostaria que a sonda fosse capaz de retornar à Terra com amostras marcianas.
Para isso, o robô Marte 2020, programado para ser lançado no ano que lhe dá o nome, contará com uma cápsula para receber amostras coletadas na superfície. A plataforma do robô deverá lançar essa cápsula ao espaço, que será então capturada pela sonda espacial e trazida de volta à Terra. Esta é uma novidade em relação à proposta inicial dos instrumentos científicos que o robô marciano deveria levar.
Os primeiros rascunhos das propostas da nova sonda espacial deverão ser entregues pelas empresas em seis meses.