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Mapa gravitacional de Marte revela o interior do planeta

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/03/2016

Mapa gravitacional de Marte revela o interior do planeta
Mapa gravitacional de Marte a partir do polo norte do planeta (no centro). Áreas em branco e vermelho têm gravidade mais elevada; azul indica áreas de gravidade mais baixa.
[Imagem: MIT/UMBC-CRESST/GSFC]

Mapa gravitacional

A NASA divulgou o mais completo mapa da gravidade de Marte.

O mapeamento foi obtido usando os dados de Doppler e rastreamento gama recolhidos por três sondas espaciais na órbita marciana: Mars Global Surveyor, Mars Odyssey e Mars Reconnaissance Orbiter.

O mapa gravitacional será útil para futuras missões exploratórias, já que o melhor conhecimento das anomalias gravitacionais ajuda no posicionamento adequado de sondas espaciais na órbita de Marte, cujo posicionamento é alterado por variações gravitacionais cada vez que a sonda passa sobre uma área.

Mas o levantamento também dá indícios sobre a composição interna do planeta vermelho.

"Mapas da gravidade nos permitem ver dentro de um planeta, assim como um médico usa um raio X para ver dentro de um paciente," explica o professor Antonio Genova, do MIT.

Mapa gravitacional de Marte revela o interior do planeta
As variações locais na gravidade do planeta dá importantes informações sobre suaformação interna.
[Imagem: MIT/UMBC-CRESST/GSFC]

Gravidade e geologia

Por exemplo, a alta resolução do novo mapa gravitacional sugere uma nova explicação para a forma como algumas partes do relevo se formaram através da fronteira que divide as planícies do norte, relativamente suaves, das terras altas do sul, com muitas crateras.

Além disso, a equipe confirmou que Marte tem uma camada externa do núcleo em estado líquido. Essa camada de rocha fundida se revela através de "marés" na crosta marciana e no manto pela influência da força gravitacional do Sol e das duas luas de Marte.

Finalmente, observando como a gravidade de Marte mudou ao longo de um ciclo completo de atividade solar - que dura 11 anos - a equipe conseguiu estimar a quantidade de dióxido de carbono que congela, caindo da atmosfera e se precipitando nas calotas polares marciana durante o inverno.

O mapa resume dados coletados ao longo de 16 anos pelas três sondas espaciais.

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