Com informações da BBC - 19/06/2012
Top500
Depois de três anos, os Estados Unidos voltaram a ter a primeira posição no ranking dos supercomputadores mais rápidos do mundo.
A coroa foi passada ao Sequoia, construído pela IBM para o Laboratório Nacional Lawrence Livermore.
O segundo colocado foi o japonês K, fabricado pela Fujitsu, que até então era o mais veloz do planeta.
A lista foi divulgada nesta segunda-feira pela Top500, organização que faz estatísticas sobre os maiores computadores do planeta.
Supercomputadores brasileiros
O Brasil aparece na lista na posição 68, com o supercomputador Grifo04, pertencente à Petrobras, com 17.408 processadores.
Na posição 79 está o supercomputador Tupã, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Tupã chegou a ocupar posição número 29 em 2010.
O supercomputador Galileu, da Coppe/UFRJ, com 6.464 núcleos, aparece na posição número 456.
Corrida de grandes
Três anos atrás os EUA estavam no topo do ranking com outro supercomputador, mas no ano seguinte a posição passou para a China e depois o Japão.
Há seis meses, o país tinha seis posições na lista das dez supermáquinas mais rápidas do mundo, e hoje tem apenas três.
Na lista dos 10 mais, a China e a Alemanha têm dois supercomputadores, e o Japão, França e Itália têm um cada.
Entre os fabricantes das máquinas, a IBM lidera o ranking, tendo fabricado cinco dos dez mais rápidos do mundo.
David Turek, da empresa americana, diz que a IBM se preparou durante dois anos para retomar a posição número um.
Sequoia
De acordo com a fabricante, o Sequoia é mais eficiente também do ponto de vista energético, já que consome cerca de 7,9 megawatts, enquanto o japonês K precisa de 12,6 megawatts para funcionar.
O primeiro computador a ocupar o topo do ranking dos mais rápidos do mundo foi o CM-5/1024, da Thinking Machines, em 1993.
Segundo Jack Dongarra, que ao lado do alemão Hans Meuer publica semestralmente a lista das supermáquinas mais velozes, o Sequoia é 273.930 vezes mais rápido do que o computador criado no início da década de 1990.
"Um cálculo que levava três dias inteiros no computador da Thinking Machines em 1993 pode ser feito pelo Sequoia em menos de um segundo", diz.