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Empresas são convidadas a participar do desenvolvimento do novo acelerador brasileiro

Com informações da Agência Fapesp - 09/09/2014

Empresas são convidadas a participar do desenvolvimento do novo acelerador brasileiro
A fonte Sirius será a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil.
[Imagem: LNLS]

Desafios tecnológicos

Micros, pequenas e médias empresas paulistas interessadas contarão com apoio financeiro para participar como fornecedoras no projeto de construção de Sirius, a nova fonte brasileira de luz síncrotron.

Com tecnologia de terceira geração, o novo acelerador brasileiro será instalado no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP).

A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) lançaram chamada pública para seleção de propostas de empresas que atendam os requerimentos técnicos de 20 desafios tecnológicos do projeto, que envolvem desde a fabricação da câmara de alto vácuo até dispositivos de microfocalização, passando por sistemas de guias de onda e módulos de fenda.

Os recursos disponibilizados alcançam R$ 40 milhões que serão repassados às empresas sem que estas precisem pagar os financiamentos - uma modalidade conhecida como "Subvenção Econômica" - a contrapartida das empresas pode incluir salário de pessoal, custo de espaço e outros custos envolvidos no projeto.

O apoio terá duração de 24 meses, período durante o qual o projeto deverá ser desenvolvido sob a responsabilidade de um pesquisador responsável ou por um coordenador técnico que deverão ser sócios ou empregados da empresa, visando a inserção do produto no mercado.

O prazo para a apresentação de propostas encerra-se no dia 7 de novembro, a divulgação dos projetos selecionados na Etapa de Enquadramento será no dia 26 do mesmo mês e a divulgação dos resultados, em 13 de março de 2015.

Fonte Sirius

A fonte Sirius será a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil.

O conjunto será composto por um acelerador de elétrons com energia de 3 GeV (giga elétron-volts), 518,4 metros de circunferência e capacidade de comportar até 40 linhas de luz (estações de pesquisa).

Será uma das primeiras fontes de luz síncrotron considerada de quarta geração e colocará o Brasil na linha de frente dessa tecnologia.

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