Com informações da Agência Brasil - 03/12/2019
Programa Ciência na Escola
Acaba de ser instituído oficialmente o Programa Ciência na Escola
Entre os objetivos estão aprimorar o estudo de ciências nas escolas de educação básica, estimular o interesse dos alunos pelas disciplinas científicas, identificar jovens talentos, qualificar professores e democratizar o conhecimento e popularizar a ciência no país.
O programa estabelece ações como: a criação da Olimpíada Nacional de Ciências e a instalação do curso de especialização a distância, denominado Ciência é Dez!.
A coordenação das ações caberá a um Comitê Gestor, que deverá deliberar sobre as estratégias de implantação do programa e definir os métodos de monitoramento e avaliação do Ciência Na Escola.
O Comitê Gestor será formado por um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, um do Ministério da Educação, um da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), um do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e um representante da sociedade civil.
De acordo com o decreto, o Comitê Gestor terá, entre outras funções, deliberar sobre as estratégias de implantação e sobre a política de monitoramento e avaliação do Programa; aprovar o regimento interno do comitê, no prazo de 60 dias, contado da data de sua instalação, e suas modificações; e recomendar a contratação de estudos e pesquisas.
Diretrizes e verbas
A primeira reunião do Comitê Gestor do Programa Ciência na Escola ocorrerá no prazo de 60 dias, a contar a partir de hoje, data de publicação do Decreto nº 10.151/2019, quando deverá ser aprovado o regimento interno do comitê e serem feitas recomendações para contratação de estudos e pesquisas que vão embasar as medidas a serem adotadas.
Serão disponibilizados R$ 100 milhões para instituições apresentarem projetos visando a estimular a temática científica nas escolas.
Poderão concorrer a esses recursos redes de instituições que envolvam escolas, universidades, centros de ciência e espaços de desenvolvimento científico e inovação. As verbas serão distribuídas em diferentes escalas de projetos, como estadual (R$ 4 milhões), interestadual (R$ 10 milhões) e regional (R$ 20 milhões).