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Crise mundial não desestimula empresas que pensam no futuro

Paula Laboissière - 12/12/2008


O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, ao comentar a possibilidade de as empresas nacionais se sentirem desestimuladas de investir em pesquisa e inovação por causa da crise financeira internacional, afirmou que "quem pensa no futuro" dá prioridade ao desenvolvimento e à competitividade. "A crise é séria, mas é passageira", afirmou.

Centro de pesquisas

Em entrevista à Agência Brasil e à TV Brasil, ele lembrou que a Vale funciona como um exemplo de empresa que está sendo prejudicada pela queda nos preços das commodities, mas que, pela primeira vez na história, montou um centro de pesquisa.

"A crise não está afetando os recursos de ciência e tecnologia. Esse plano [Plano de Tecnologia, Ciência e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, conhecido como PAC da Ciência e Tecnologia] foi muito discutido com empresários, com a comunidade. Hoje, tem uma grande articulação nacional, parceria com muitos estados. É um plano cada vez mais nacional e, como a ciência e a tecnologia trazem resultados de médio a longo prazo, não vamos nos deixar perturbar por uma crise que é concreta, mas que vai passar. Pode demorar um ou dois anos, mas o mundo vai crescer de novo."

Foco no mercado interno

Rezende lembrou que a previsão de crescimento do país, de cerca de 4%, apresentada pelo governo diante dos reflexos da crise, tem como base, sobretudo, o mercado interno.

"Estamos ouvindo, por exemplo, que as importações estão diminuindo. Tem gente preocupada com isso, mas, no momento em que diminuem as importações, como ainda não houve queda de emprego no Brasil, as pessoas estão recebendo salários e vão passar a comprar produtos nacionais, contribuindo para gerar mais emprego. Tem pessoas que não estão acreditando que isso possa acontecer, mas é importante que o governo acredite e tome medidas para isso", afirmou Rezende.

Segundo o ministro, se o país crescer nessa taxa, vai crescer menos do que estava previsto antes, mas muito em relação à média anual e vai conseguir vencer essa crise de uma maneira bastante satisfatória.

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