Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/07/2008
A intenção do Dr. Jacob Whitehill é transformar robôs em professores. Mas, para isso, ele precisa antes ensinar seus robôs a reconhecer as expressões nos rostos dos alunos.
"Se eu sou um estudante às voltas com um robô professor e eu estou totalmente confuso e ainda assim o robô continua a apresentar matéria nova, isso não será muito útil para mim. Se, ao contrário, o robô pára e diz, 'Oh, parece que você está confuso,' e eu digo, 'Sim, obrigado por parar,' isto será realmente muito bom," vislumbra ele.
Reconhecimento facial automatizado
Nesta tarefa de criar sistemas de reconhecimento facial automatizado para equipar seus robôs-professores, o cientista da computação acabou se deparando com uma aplicação inusitada: utilizar o próprio rosto humano como um controle remoto, não apenas para controlar o comportamento dos robôs, mas para controlar qualquer tipo de equipamento eletrônico.
Com a inteligência já embutida no sistema o controle remoto facial não é um simples sistema de acionamento de funções: pela expressão facial, o sistema é capaz de detectar a velocidade com que o espectador gostaria de ver um filme, acelerando-o ou tornando-o mais lento.
Robôs-professores
Acelerar filmes ou passá-lo em câmera lenta pode não parecer funções muito utilizadas em um controle remoto, mas é uma informação essencial para que um robô-professor saiba se sua aula está indo rápido demais ou se está sendo cansativa para os alunos.
O Dr. Whitehill espera que seu sistema represente uma união das áreas de reconhecimento de expressões faciais e os sistemas de ensino por computador.