Com informações da ESA - 26/06/2014
Campo magnético da Terra
Lançado em novembro de 2013, a constelação Swarm está coletando dados inéditos sobre o complexo funcionamento do campo magnético terrestre, que nos protege da radiação cósmica e das partículas carregadas.
E esse acompanhamento do campo magnético terrestre em tempo real está mostrando uma atividade muito mais dinâmica do que se imaginava.
As medições feitas nos primeiros seis meses de operação dos satélites confirmam uma tendência geral de enfraquecimento do campo magnético da Terra - há mais azuis no mapa do que vermelhos -, com o declínio mais acentuado ao longo do hemisfério ocidental.
Mas, em outras áreas, como no sul do Oceano Índico, o campo magnético está ganhando força desde janeiro.
As últimas medições também confirmam o deslocamento do campo magnético para o norte, em direção à Sibéria.
Outras fontes magnéticas
Estas alterações baseiam-se nos sinais do campo magnético que vêm do centro da Terra.
Ao longo dos próximos meses, os cientistas irão analisar os dados para tentar detectar contribuições magnéticas de outras fontes, sobretudo do manto, da crosta, dos oceanos, da ionosfera e da magnetosfera.
Estes dados deverão ajudar a esclarecer diversos processos naturais, desde os que ocorrem no interior da Terra até a meteorologia espacial, grandemente condicionada pela atividade solar.
Por sua vez, este conhecimento mais global poderá ajudar a explicar as razões do enfraquecimento do campo magnético terrestre como um todo.