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Robótica

Braços robóticos autônomos ficam mais espertos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/10/2011


Programando um braço robótico

Peça a alguém que estiver com as mãos sobre o colo para pegar um copo sobre a mesa; a pessoa vai tirar as mãos de debaixo da mesa e estender o braço para pegar o copo.

Instrua um robô autônomo para fazer o mesmo e prepare-se para dar boas risadas com seus ziguezagues debaixo da mesa, planejando a melhor trajetória para chegar até o copo.

O problema é que planejar uma trajetória ao redor de obstáculos é uma tarefa altamente intensiva em processamento.

Por isso, os algoritmos tentam achar a via direta mais próxima até o objeto, simplesmente tentando evitar colisões - e isso demora um pouco.

A alternativa é programar diretamente os movimentos, inserindo as coordenadas no programa. Mas isto é inadequado para robôs autônomos e inaceitável para um robô que precise atuar em resposta a mudanças no ambiente.

Movimentos previsíveis

Agora, cientistas do MIT, nos Estados Unidos, criaram dois novos algoritmos capazes de, juntos, calcularem trajetórias ao longo de um espaço livre com altíssima eficiência.

Além de alcançarem o objetivo mais rapidamente, os braços robóticos não ficam mais ziguezagueando e fazendo movimentos imprevistos, o que levanta questões de segurança quando se planeja o uso desses robôs ao lado de seres humanos.

Nas simulações de um robô tentando pegar um objeto, o algoritmo padrão demora quatro vezes mais para calcular a melhor rota através do espaço, e percorre uma distância três vezes maior para atingir o objetivo.

Essa maior velocidade está bem demonstrada no filme, quando os dois novos algoritmos - chamados RRT e Ball Tree - são utilizados, tanto para dois braços quanto para apenas um.

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