Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/06/2006
O professor Taro Nakamura, da Universidade Chuo, Japão, apresentou a sua versão de um robô-minhoca. Ao contrário dos outros robôs do tipo "verme" ou rastejantes, este consegue passar por canais pouco maiores do que o seu próprio diâmetro.
Para conseguir um nível de mobilidade nunca antes alcançado, o Dr. Nakamura inverteu o processo de peristalse, o movimento que faz os nossos intestinos funcionarem.
Cada módulo do robô é recoberto com borracha, que permite que ele se firme sobre as superfíces. Com movimentos de 360º de um módulo em relação aos outros, é possível simular o mesmo movimento de uma minhoca ou de uma cobra, com enorme flexibilidade.
A seguir, para se firmar ainda mais no interior dos túneis, cada módulo consegue se contrair e se expandir. Além de possibilitar uma melhor fixação em subidas, esse movimento também permite que o robô passe por trechos ainda mais estreitos.
Ainda em testes, o robô poderá servir para tarefas de resgate ou até mesmo para operações em minas subterrâneas.