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Robótica

Robô faz imagem de raios-X com o paciente em movimento

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/01/2006

Robô faz imagem de raios-X com o paciente em movimento

O imageamento médico - raios-X, ressonância magnética, tomografia computadorizada etc - representa uma das melhores ferramentas de diagnóstico hoje disponíveis para os especialistas, principalmente no caso de lesões ortopédicas.

Mas o engenheiro espacial Scott Banks, da Universidade da Flórida, Estados Unidos, acredita que estas ferramentas podem ser ainda mais úteis. Para isso, segundo ele, basta que elas sejam acopladas a um robô.

A idéia é fazer imagens das regiões lesionadas do corpo do paciente à medida em que ele anda, sobe escadas, levanta-se a partir da posição sentada etc. Assim os médicos obterão imagens dos ossos, músculos e juntas do paciente durante uma atividade física normal, aumentando muito sua capacidade de diagnosticar lesões de difícil localização. Este é o caso de lesões na patela ou nos ombros, que se manifestam principalmente quando o paciente está se movimentando.

Mesclando essas imagens com representações computadorizadas, os cirurgiões também poderão ter uma idéia mais clara dos sucessos ou falhas de uma operação.

O Dr. Banks utilizou dois robôs industriais, adaptando-os para seus objetivos. O primeiro robô dispara o vídeo de raio-X, enquanto o outro segura o sensor de imagens.

Embora os robôs sejam fixos sobre uma base, a estrutura deixa espaço suficiente para que os pacientes possam simular quaisquer movimentos, naturalmente ou utilizando equipamentos de ginástica. Mas, no futuro, nós poderemos colocar esses robôs sobre rodas e eles poderão seguí-lo onde for necessário," diz o engenheiro.

O princípio de funcionamento também é bastante simples. O paciente recebe um pequeno adesivo, contendo um LED, que vai posicionado sobre a parte do corpo a ser analisada. Várias câmeras, situadas na sala e conectadas a uma rede de computadores, enviam aos robôs a posição exata, a cada instante, do ponto do qual eles devem capturar as imagens.

Embora o conceito funcione perfeitamente, o pesquisador afirma que ainda será necessário aumentar a precisão desse posicionamento, para que as imagens sejam feitas com a qualidade necessária para um diagnóstico seguro.

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