Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/09/2004
Robô caçador
Uma equipe de cientistas da Universidade West, Inglaterra, construiu um robô que produz sua própria energia a partir de moscas mortas ou frutas. O objetivo é a construção de robôs que possam ser colocados em uma área, para vigilância, por exemplo, e deixados à sua própria sorte, operando indefinidamente, sem a necessidade de reabastecimento ou troca de baterias.
A equipe já havia desenvolvido um robô que se abastecia utilizando açúcar refinado como "alimento". Mas o Ecobot II, como foi batizada a segunda versão, é bem mais aprimorada, já que poderá vir a capturar seu próprio alimento.
Robô com estômago
O "estômago" do robô papa-moscas é na verdade uma célula a combustível microbiana. Ela utiliza micróbios para extrair eletricidade diretamente da sua "comida", neste caso, moscas e insetos mortos ou frutas.
A necessidade de capturar a comida e ainda fazer a digestão torna o Ecobot II bastante lento, sendo capaz de andar cerca de 30 centímetros por hora. Como a eletricidade é gerada lentamente e em pequenas quantidades, ela precisa ser armazenada até atingir uma carga suficiente para que o robô execute uma tarefa, como se mover por exemplo.
Inocentes
Operando autonomamente dentro do laboratório, o Ecobot II é capaz de enviar os sinais de seus sensores por meio de rádio a distâncias de até 30 metros.
O professor Chris Melhuish, coordenador da equipe, afirmou que todas as moscas utilizadas no experimento já estavam mortas, todas de causas naturais.