Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/01/2004
Hoje, quem visita um museu ainda segue monitores com prancheta e uma bandeirola, que evita que os turistas se percam do grupo. Mas, graças a uma nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Toronto (Canadá), guias-robô falantes, dotados de chips e altos falantes logo poderão substituir os guias tradicionais.
"Esta é uma solução única para navegação," explica o chefe do projeto, professor Parham Aarabi. "Utilizando um conjunto de microfones estacionários no museu, esse tipo de sistema pode ajudar com precisão o robô a encontrar sua localização, utilizando os sons que ele gera."
O robô consiste de uma base motorizada e alto-falantes elevados que difundem frases pré-gravadas. O som é capturado por um conjunto de microfones distribuídos pelo ambiente, os quais localizam o robô em um mapa virtual computadorizado. O computador que controla o mapa transmite ao robô as coordenadas para onde ele deverá se mover a seguir.
Sensores parecidos com bigodes de gato evitam que o robô se choque com objetos ou pessoas que entrem em seu caminho. Nesses casos, ele dá marcha-a-ré e traça um novo curso para evitar o obstáculo.
Aarabi diz que o robô poderá também responder perguntas dos visitantes utilizando técnicas de reconhecimento de voz. Além de museus, o robô poderá ser utilizado em ambientes perigosos, como prédios contaminados com produtos químicos.