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Robótica

Robôs auxiliam no resgate de vítimas de acidentes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/12/2003

Robôs auxiliam no resgate de vítimas de acidentes

É crescente a utilização de robôs no resgate de feridos em acidentes, mas a tecnologia tem potencial para ampliar esse uso. Além de maior precisão, podendo chegar mais rapidamente aos feridos, os robôs podem evitar riscos para os bombeiros e pessoal de resgate. É por isto que engenheiros do mundo todo procuram desenvolver robôs de resgate cada vez mais precisos e com maior autonomia.

Agora é a vez da Itália dar um passo nesse sentido. Foi construída em Roma uma arena de testes, simulando uma área de desastre. A nova arena tem o dobro do tamanho das áreas similares já existentes nos Estados Unidos e no Japão. No próximo ano serão inauguradas outras arenas na Alemanha e em Portugal.

Estas arenas sediam o "RoboCupRescue", um evento internacional de competição entre equipes de robôs de salvamento. Pesquisadores também utilizam as arenas para testes de seus robôs e para estudos conjuntos entre vários grupos de cientistas.

O próximo RoboCupRescue será realizado em Lisboa (Portugal), em Junho de 2.004. As regras da competição foram revisadas, o que, juntamente com métodos mais avançados para a aferição do desempenho dos robôs, deverá auxiliar na relevância dos testes para operações em ambientes reais de desastres. Por exemplo, foram feitas limitações para a comunicação homem-robô para refletir melhor as condições reais de um desastre, nas quais as freqüências de transmissão estão geralmente sobrecarregadas com comunicações de emergência ou sofrendo interferências de destroços.

Foi encorajada a identificação de vítimas simuladas por meio de múltiplos sensores, penalizando alarmes falsos, o que, numa situação real, poderá desperdiçar recursos humanos valiosos. Para lidar com as novas exigências, as equipes estão incorporando aos seus robôs sensores capazes de detectar o calor do corpo humano e outros sinais de vida, como movimentos do corpo, gemidos e dióxido de carbono, exalado na respiração. Estão também em desenvolvimento sensores que podem detectar excreções humanas.

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