Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/11/2003
Cientistas da Universidade Princeton (Estados Unidos) estão criando um novo material que poderá vir a se tornar uma pele artificial para robôs. Tecnicamente chamada de polímero eletroativo, a pele artificial funcionará como um sensor, dando aos robôs a sensação de toque e tato. A pesquisa está sendo feita pelos engenheiros eletricistas Sigurd Wagner e Stephanie Lacour.
A pele para robôs resulta da aplicação de uma finíssima camada de ouro sobre uma membrana de silicone. O material resultante é altamente flexível, uma grande vantagem em relação aos sensores tradicionais, que dependem de fios para funcionarem, fios estes que podem se partir facilmente quando em uso contínuo. A pele artificial pode ser esticada até duas vezes a sua dimensão original, mantendo a condutividade elétrica.
Para conseguir a elasticidade, mantendo a condutividade, os pesquisadores construíram uma película de ouro que é corrugada. Desta forma, eles conseguiram manter a condutividade, mas evitando o comportamento quebradiço dos metais.