Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/09/2002
Ainda não foi desta vez. O Pyramid Rover (explorador da pirâmide), um robô com a missão de explorar um dos últimos segredos da grande pirâmide Quéops, no Egito, deparou-se com apenas... mais uma porta.
Medindo 30 centímetros de comprimento por 12 centímetros de altura, o Pyramid Rover é um robô não autônomo, movimentando-se por lagartas. Os comandos chegam até ele através de um chicote de fibras óticas. Além de uma câmera e iluminação para mostrar ao mundo o que tem sido guardado por milênios, o robô possui uma furadeira. Seu objetivo era chegar até uma porta e desvendar o que havia por detrás dela.
A porta havia sido descoberta em 1.993, quando um cientista alemão enviou um pequeno robô, também dotado de uma câmera, para explorar um túnel estreito demais para um homem. A missão do Pyramid Rover era justamente descobrir o que haveria por detrás desta porta. Após movimentar-se pelo estreito túnel de 65 metros, até chegar à porta, o robô utilizou sua furadeira para fazer uma abertura de pouco mais de um centímetro de diâmetro.
A seguir, a câmera do robô foi introduzida na abertura. Mas, ao invés de tesouros ou múmias, o robô apenas encontrou outra porta. Agora, os cientistas terão que voltar à prancheta e repensar toda a solução, fazendo as devidas modificações no projeto antes de tentar ultrapassar a nova porta.
A exploração foi transmitida ao vivo por diversos canais de televisão. Mas o que, para o público, parece ter sido uma grande decepção, para os cientistas foi uma demonstração de que todo o projeto funciona. Como não se sabia o que haveria do outro lado, não haveria mesmo como prover uma solução de antemão. Agora se sabe que há outra porta. Um novo robô, ou uma variação do Pyramid Rover deverá agora ser construído para continuar o caminho.