Agência FAPESP - 20/09/2007
Apenas 14% das empresas paulistas conhecem os instrumentos existentes para o financiamento da inovação tecnológica. O indicador é um dos resultados da pesquisa Necessidade de Inovação na Indústria Paulista 2007, realizada com 230 empresas no Estado de São Paulo.
Condicionantes da inovação
A pesquisa, realizada pela Fiesp, destaca que 9% das microempresas conhecem tais instrumentos, seguidas pelas pequenas empresas (13%), médias (20%) e grandes (23%).
O objetivo do trabalho foi apresentar as grandes tendências da dinâmica de inovação industrial paulista, tanto em termos do processo como do ambiente e dos condicionantes em que as empresas se deparam quando realizam atividades inovativas.
Onde buscar apoio
As empresas paulistas apontaram o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como a instituição de apoio à inovação mais conhecida: 97% disseram saber da existência do banco. Em segundo ficou o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com 93%. Outras 47% apontaram a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e 45%, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
A linha de fomento Inovação-Produção, do BNDES, foi indicada pelas empresas paulistas como o instrumento mais conhecido. Do total de empresas entrevistadas, 49% disseram conhecer o programa. Já as linhas de subvenção econômica desenvolvidas pela Finep foram citadas por 12% das empresas paulistas.
Inovação embutida em equipamentos
Segundo o levantamento, a falta de estrutura interna para pesquisa e desenvolvimento foi apontada por 8% das empresas paulistas como um obstáculo à inovação. Por outro lado, a aquisição de máquinas e equipamentos foi considerada o principal fator de incentivo, mas 50% das empresas entrevistadas apontaram o alto custo dos equipamentos um grande obstáculo para inovar.