Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/06/2007
Você provavelmente o conheça como Cubo Mágico. Os cientistas o chamam de Cubo de Rubik, em homenagem a seu inventor, o húngaro Erno Rubik. Mas saber disso não torna mais fácil a tarefa de deixar todas as suas faces com a mesma cor.
Cubo de Rubik
É por isso que é de se espantar o feito alcançado por dois cientistas da Universidade de Northeastern, nos Estados Unidos: embaralhe um cubo de Rubik quantas vezes você quiser e Gene Cooperman e Daniel Kunkle solucionarão o desafio com apenas 26 movimentos.
"O cubo de Rubik é um teste básico para problemas de busca e enumeração," diz Cooperman. "Busca e enumeração é uma enorme área de pesquisas, abrangendo muitos pesquisadores trabalhando em diferentes disciplinas - da inteligência artificial às operações. O cubo de Rubik permite que os pesquisadores de diferentes disciplinas comparem seus métodos em um problema único e bem conhecido."
Mas, mesmo que o seu velho cubo mágico esteja guardado no fundo de uma gaveta, sem nunca ter sido resolvido, não é para se sentir como se você tivesse um QI abaixo da média. Cooperman e Kunkle utilizaram 7 terabytes de disco como extensão para a memória RAM de seu cluster de computadores para construir as tabelas que permitiram a incrível solução.
Solução ótima
Utilizando teorias dos grupos, eles testaram não apenas movimentos individuais, mas também grupos de movimentos, de forma a otimizar a solução. Foram 100 milhões de movimentos por segundo, até chegar ao resultado final.
E parece haver espaço para melhorias nos cálculos. Em 1997, o professor de ciência da computação Richard Korf afirmou que a solução ótima para o cubo de Rubik é de 18 movimentos. É tentar e registrar seu nome na história.