Agência FAPESP - 02/10/2006
Por ser solúvel em água, o perclorato é um contaminante de solo bastante perigoso. Encontrado em lugares que passaram por queimada, ele costuma ser levado por grandes distâncias quando cai na correnteza de um rio.
Como também os métodos atuais de neutralização da ação dessa substância são caros ou de difícil aplicação, tentar encontrar novas formas para enfrentar o problema é um objetivo perseguido por vários grupos de pesquisa. Um deles acaba de anunciar um importante avanço.
Cientistas da Universidade de Illinois agora desenvolveram um novo catalisador para retirar perclorato do meio ambiente, montado a partir dos metais paládio e rênio. No equipamento também é utilizado o hidrogênio gasoso.
No processo químico, o rênio retira o atómo de oxigênio da molécula do perclorato. Depois disso, o páladio ativa o hidrogênio que vai reagir com o oxigênio livre. O resultado da reação catalítica é a formação de cloreto e água.
Uma das ações sobre a saúde humana do perclorato está no funcionamento da tireóide. O risco maior de exposição está em fetos durante a gravidez.