Com informações do MCTI - 20/08/2013
O governo federal acaba de lançar a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), um conjunto de ações que tem por objetivo de incentivar as ações na área de nanociências e nanotecnologias.
"Este é um programa de política pública composto de várias ações estratégicas para que a nanotecnologia torne a indústria brasileira mais inovadora. E, portanto, mais forte e mais competitiva, de modo também a fortalecer e aumentar a competitividade da economia nacional", disse Marco Antonio Raupp, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O plano prevê investimentos de aproximadamente R$ 440 milhões em 2013 e 2014.
A IBN (Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia) visa aproximar a infraestrutura acadêmica e as empresas, fortalecendo os laços entre pesquisa, conhecimento e setor privado.
Raupp ressaltou ainda que o MCTI dedica atenção especial a três áreas consideradas fundamentais para o fortalecimento da base científica brasileira, para o incremento do desenvolvimento tecnológico e para a geração de produtos, serviços e processos inovadores. São elas: tecnologias da informação, biotecnologia e nanotecnologia.
SisNano
Durante o lançamento, também foram anunciadas as unidades que irão compor o Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano), uma das principais ações do programa agora lançado.
Os laboratórios terão apoio na criação de infraestrutura e formação de recursos humanos. Das 50 propostas apresentadas por instituições e universidades de todo o país, 26 foram selecionadas para integrar o sistema.
O SisNano é composto por laboratórios especializados e multiusuários, reforçando a infraestrutura existente e com a missão de universalizar o acesso a esses recursos à comunidade científica do país.
O SisNano é formado por duas categorias. Os laboratórios estratégicos, ligados ao MCTI e aos órgãos públicos, nas quais 50% do tempo de uso dos equipamentos deverá ser disponibilizado a usuários externos. E os laboratórios associados, localizados em universidades e em institutos de pesquisa, deverão oferecer 15% do tempo a pesquisadores e empresas de fora da instituição.