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Telescópio futurístico enxergará porção extrema do Universo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/06/2012

Telescópio futurístico enxergará porção extrema do Universo
O NUSTAR irá sondar os mais quentes, mais densos e mais energéticos objetos no espaço, o que inclui buracos negros e restos de estrelas que explodiram.
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Raios de alta energia

Está tudo pronto para o lançamento do futurístico telescópio Nustar (Nuclear Spectroscopic Telescope Array).

O Nustar irá sondar os mais quentes, mais densos e mais energéticos objetos no espaço, o que inclui buracos negros e restos de estrelas que explodiram.

Será o primeiro telescópio espacial a capturar imagens nítidas na faixa de raios X de alta energia (de 6 a 79 keV), dando aos astrônomos uma nova ferramenta para o entendimento dessa porção mais extrema do nosso Universo.

Nossa visão do Universo nessa janela espectral tem sido limitada porque os telescópios atualmente em órbita não possuem sistemas ópticos de focalização verdadeiros - eles usam aberturas codificadas que têm "ruídos" de fundo intrinsecamente elevados e sensibilidade limitada.

Como os elementos químicos são criados

A missão primária do Nustar deverá durar dois anos, com pelo menos três objetivos principais.

O telescópio fará um censo de estrelas colapsadas e buracos negros de diferentes tamanhos, rastreando regiões nas proximidades do centro da Via Láctea e em regiões mais profundas, além da nossa galáxia.

O segundo objetivo será mapear materiais recém-sintetizados nos remanescentes de supernovas jovens, para tentar compreender como as estrelas explodem, por que elas explodem, e como os elementos químicos são criados.

Finalmente, o Nustar deverá elucidar o que supre a energia dos jatos relativísticos de partículas das galáxias mais ativas, que possuem buracos negros supermassivos em seus centros.

Avião, foguete e espaço

O lançamento do Nustar está programado para o dia 13 de Junho, na base de Kwajalein, no Havaí.

O telescópio irá a bordo de um foguete Pegasus XL, montado na asa do avião L-1011.

Quando em órbita, o Nustar irá expandir sua longa "cauda", que lhe permitirá atingir uma distância focal de 10 metros.

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