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Telescópio Hubble descobre as belezas de galáxia anêmica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/02/2009

Telescópio Hubble descobre as belezas de galáxia anêmica
Galáxia NGC 4921, fotograda pelo Telescópio Espacial Hubble
[Imagem: NASA, ESA and K. Cook (Lawrence Livermore National Laboratory, USA)]

A constelação chamada Cabeleira de Berenice, a 320 milhões de anos-luz da Terra, possui uma das mais ricas coleções de galáxias do Universo mais próximo de nós. Entre elas, há um aglomerado particularmente interessante, chamado pelos astrônomos de Abell 1656 ou, mais popularmente, Aglomerado de Galáxias da Cabeleira.

Aglomerado de galáxias

As galáxias no interior de um aglomerado interagem fortemente umas com as outras, mesclam-se e, ao longo do tempo, transformam as espirais repletas de gás em sistemas elípticos, sem passar por processos ativos de formação de novas estrelas. Como resultado, esses aglomerados têm muito mais galáxias elípticas do que espirais.

No interior do nosso aglomerado da Cabeleira, há uma galáxia especial, uma das mais brilhantes do Aglomerado, chamada NGC 4921. Ao contrário da maioria das suas vizinhas, ela é espiral. E, mais especial ainda, ela é tênue, suave, quase transparente. Os astrônomos dizem que ela é mesmo anêmica.

Estrelas azuis

Mesmo não possuindo processos vigorosos de formação de estrelas, que poderiam fazer com que seus braços brilhassem como as galáxias espirais tradicionais, algumas estrelas azuis jovens, extremamente brilhantes, espalham luz pelos seus redemoinhos de poeira estelar que formam um anel suave ao seu redor.

O Telescópio Espacial Hubble agora conseguiu capturar toda a beleza da NGC 4921. Ainda que os detalhes não possam ser vistos na resolução aqui mostrada, os astrônomos pela primeira vez puderam ver detalhadamente as estrelas azuis destacadas contra as nuvens de poeira. Eles também visualizaram uma série de outras galáxias na vizinhança, ainda não estudadas em detalhe.

A imagem da NGC 4921 foi criada com a junção de 50 fotos, tiradas usando-se um filtro amarelo, num total de 17 horas de exposição, com 30 outras fotos tiradas com um filtro infravermelho, que tomaram outras 10 horas de exposição.

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