Com informações da New Scientist - 16/06/2014
Oceanos de metano
Todos os anos, a NASA faz um concurso de ideias inovadoras para a tecnologia espacial, e seleciona aquelas que poderiam ser úteis para as próximas décadas.
Aqui está uma seleção de cinco dos projetos escolhidos este ano pelo programa NIAC (Conceitos Inovadores Avançados da NASA, em tradução livre).
Cada projeto receberá US$ 100.000 para um maior detalhamento, com a possibilidade de receber mais US$ 500.000 para desenvolvimentos iniciais.
A primeira é um submarino robótico, cuja concepção artística pode ser vista acima, projetado para explorar os oceanos de metano da lua gigante de Saturno, Titã. Titã é o único lugar no Sistema Solar, além da Terra, onde se sabe haver grandes massas de líquido na superfície.
Redes para caçar asteroides
Um minúsculo satélite projetado para lançar uma rede para capturar um asteroide ou um pedaço de lixo espacial. Seus propulsores poderiam então para mover sua presa para longe de uma potencial rota de colisão com a Terra.
A NASA já tem seu projeto para capturar e explorar um asteroide, mas nada tão simples quanto essa rede.
Hubble no chinelo
O que pode parecer mais estranho do que colocar um disco gigantesco na frente de um telescópio espacial?
Na verdade, isso pode melhorar muito sua resolução, graças aos efeitos da difração. O disco poderia aumentar a capacidade de um telescópio de baixo custo, tornando-o 1.000 vezes mais potente do que o Telescópio Espacial Hubble - só que muito mais barato.
Balão espacial
Outro plano para Titã envolve lançar um robô que, uma vez na superfície, libera um balão de ar quente para tirar fotos da superfície da Lua e agarrar amostras de rochas.
Ele voltaria para as imediações da nave-mãe para descarregar e fazer o upload dos dados para análise.
Enxame espacial
Dezenas de minúsculas sondas espaciais prometem acelerar a exploração de corpos celestes, permitindo que uma única missão realize uma ampla pesquisa, em lugar da coleta de dados a partir de locais específicos.
A ideia é usar um pequeno satélite em órbita para mapear a superfície de uma lua ou planeta e, em seguida, lançar essas pequenas sondas para examinar a superfície em locais de interesse.