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Sonda New Horizons sobrevoa e fotografa asteroide Ultima Thule

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/01/2019

Sonda New Horizons sobrevoa e fotografa asteroide Ultima Thule
As primeiras imagens dão apenas uma pálida ideia de como é o objeto mais distante já visitado pelo homem.
[Imagem: NASA/JHUAPL/SwRI/James Tuttle Keane]

Objeto celeste mais distante já explorado

A sonda espacial New Horizons, da NASA, sobrevoou com sucesso o asteroide Ultima Thule (2014 MU69) [rebatizado Arrokoth em Novembro de 2019] nas primeiras horas deste dia de Ano Novo.

Esta é uma extensão da missão da sonda que já entrou para a história depois de fazer as primeiras fotografias de Plutão, em Agosto de 2015.

A cerca de 6,5 bilhões de quilômetros de distância da Terra, Ultima Thule se tornou o objeto celeste mais distante já explorado. O asteroide é considerado um objeto do Cinturão de Kuiper, uma zona nos confins do Sistema Solar repleta de pequenos corpos celestes.

Os sinais confirmando que a sonda está operacional e conseguiu encher seus gravadores digitais com dados científicos sobre Ultima Thule chegou ao centro de operações da missão quase 10 horas após a aproximação. Devido à alta velocidade da sonda, ela passou chispando pelo asteroide, com todo o procedimento de direcionamento e disparo de suas câmeras feito de modo automático.

Sonda New Horizons sobrevoa e fotografa asteroide Ultima Thule
Como a sonda New Horizons continua em plena forma e com bastante combustível, a expectativa é que ela possa sobrevoar outros corpos celestes nos próximos anos.
[Imagem: Nasa]

Ultima Thule

A New Horizons chegou a apenas 3.500 quilômetros de Ultima Thule. Os primeiros dados revelam que o objeto pode ter uma forma semelhante a um pino de boliche girando de ponta a ponta, com dimensões de aproximadamente 16 por 32 quilômetros.

Outra possibilidade é que Ultima possa ser constituído por dois objetos orbitando um ao outro.

Esclarecer essas dúvidas e ver mais detalhes do asteroide vai levar tempo: os dados coletados durante o sobrevoo levarão 20 meses para serem totalmente transmitidos à Terra, assim como ocorreu no sobrevoo de Plutão - a taxa de transferência de dados é de cerca de mil bits por segundo.

Mas os dados iniciais já solucionaram um dos mistérios de Ultima, mostrando que o objeto do Cinturão de Kuiper está girando como uma hélice com o eixo apontando aproximadamente para a sonda.

Isso explica porque, em imagens anteriores, o brilho do objeto não parecia variar à medida que girava. A equipe ainda não determinou o período de rotação de Ultima Thule.

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