Com informações da Agência Brasil - 28/11/2011
A presidente Dilma Rousseff defendeu mais investimentos em conhecimento, tecnologia e inovação.
Segundo ela, este é o caminho para deixar o país pronto para enfrentar os desdobramentos da crise econômica que atualmente atinge a Europa e pode se estender pelos próximos anos.
Crise e oportunidade
Segundo Dilma, com a crise, o Brasil está diante de oportunidades que devem ser aproveitadas.
"Estamos num momento muito delicado internacionalmente. Temos de ter consciência disso e também de que os Estados Unidos não estão numa situação muito favorável," afirmou.
A presidente ressaltou que a Europa pode passar "um tempo expressivo" enfrentando essa crise, que não acaba em um ano, nem em dois."
"Temos que avançar e isso significa melhorar a qualidade do serviço público no Brasil, garantir que o setor privado continue investindo, que a população continue consumindo, mas, sobretudo, temos de avançar nos passos que modificarão o Brasil. Um deles é, sem sombra de dúvida, apostar na inovação. Acredito que um dos saltos para o Brasil é inovação, ciência e tecnologia," frisou a presidente.
Sondas para a Petrobras
No discurso, Dilma falou também sobre demandas da Petrobras. Segundo ela, o que o governo pretende é que sejam fabricados no Brasil todos os produtos que a empresa vai demandar nos próximos anos.
"A Petrobras vai comprar 67 sondas, cada uma ao custo aproximado de R$ 1 bilhão. Temos uma demanda muito forte, que explica por que hoje, mesmo com a crise internacional, temos uma das menores taxas de desemprego, de 5,8%, quando, por exemplo, a Espanha tem taxa de 45% entre seus jovens, e média de 22%", ressaltou.
"A possibilidade de [o Brasil] chegar a ser a quinta potência [mundial] está cada dia mais claro que está logo ali, mas queremos ser um país sem pobreza, de classe média e com serviços de qualidade", enfatizou.