Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/01/2008
Os roboticistas acreditam que a interação dos humanos com os robôs poderá ser facilitada se os robôs tiverem algumas características mais agradáveis do que um corpo metálico, frio e desconfortável ao toque, que faça barulhos ao menor impacto e, pior de tudo, que comece a ranger com o uso prolongado.
Peles artificiais para robôs
Várias equipes ao redor do mundo estão pesquisando peles artificiais para robôs. Veja Pele artificial para robôs tem avanços significativos, "Pele artificial" para robôs tem mais de mil sensores, Pele para robôs feita de sensores flexíveis e Cientistas criam pele artificial para robôs.
Fios super-flexíveis
Uma equipe de pesquisadores japoneses acaba de publicar um artigo apresentando as últimas novidades na área. Eles utilizaram nanopartículas de prata para criar fios super-flexíveis que acabam com o problema de baixa durabilidade apresentado pelas peles artificiais para robôs desenvolvidas até agora.
Os inúmeros sensores que devem ser distribuídos ao longo da pele dos robôs precisam estar em permanente contato com os computadores que processam os sinais colhidos do ambiente, como calor e pressão.
Os testes mostraram que os fios fabricados a partir de adesivos condutores não apresentam a flexibilidade necessária. Sua durabilidade fica muito aquém do desejado quando são submetidos ao movimento constante típico de uma pele.
Rede de sensores
Com os novos fios super-flexíveis, os eletrodos e as interconexões da pele para robôs pode ser incorporada em materiais à base de silicone, resultando em um material leve, suave ao toque e que consegue imitar a textura da pele humana.
A nova pele para robôs agora pode conter a configuração considerada mais eficiente pelos cientistas, com uma rede de sensores e centros distribuídos de processamento dos sinais. O pré-processamento deverá aliviar o "cérebro" - o computador central do robô - assim como permitir a coleta de dados de forma mais rápida e precisa.