Com informações do MCTI - 10/10/2014
O estaleiro chinês Hangtong lançou ao mar o navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira.
O evento, conhecido como "batimento de quilha", foi marcado pelo ato simbólico de "martelar" a quilha, que representa o "nascimento" da embarcação.
O navio integrará o projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias (Inpoh), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A previsão é que o Vital de Oliveira seja entregue à Marinha do Brasil em maio de 2015, após passar por Cingapura, para adequações técnicas e instalação dos equipamentos científicos.
Ele terá a bordo um veículo de operação remota, um robô submarino, que irá operar a uma profundidade de 4 mil metros.
Adquirido em 2013, no valor de R$ 162 milhões, o navio hidroceanográfico resulta de acordo de cooperação do MCTI com o Ministério da Defesa (MD), por meio da Marinha, a Petrobras e a empresa Vale.
Quando chegar ao país, o futuro "laboratório embarcado" deverá servir para estudos de caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas estratégicas do Atlântico Sul.
Além de contar com equipamentos científicos, o navio pode abrigar até 40 pesquisadores, sem contar a tripulação.
Com 78 metros de comprimento, o navio pode alcançar velocidade de 12 nós (22 km/h) e terá autonomia de 60 dias.