Logotipo do Site Inovação Tecnológica





Plantão

Astrônomos dizem que idade do Universo não deve mudar

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/01/2021

Novas observações não mudam idade do Universo
Na verdade, existem observações isoladas que indicam que o Universo pode ser mais velho do que parece.
[Imagem: DSS/STScI/AURA/Palomar/Caltech/UKSTU/AAO]

Idade do Universo

O Universo não tem uma data de aniversário, mas um time de 138 astrônomos acaba de concluir que a idade do Universo não deve mudar, como recentemente outros dados sugeriram.

Segundo Steve Choi e seus colegas, o Universo tem 13,77 bilhões de anos, com uma margem de erro de 40 milhões de anos para mais ou para menos.

Suas observações, acrescidas de um pouco de geometria cósmica, envolveram captar aquilo que os astrônomos acreditam ser a luz primordial do Universo, conhecida como "radiação cósmica de fundo".

A nova estimativa, feita a partir de dados coletados pelo Telescópio Cosmológico do Atacama (ACT), no Chile, coincide com a medição fornecida pelo modelo padrão do Universo, bem como por medições feitas pelo telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia, que mediu a luz remanescente do Big Bang de 2009 a 2013.

Posteriormente, em 2019, uma equipe de astrônomos que mediu os movimentos das galáxias calculou que o Universo é centenas de milhões de anos mais jovem do que a equipe do Planck previu.

Essa discrepância sugeria que poderia ser necessário elaborar um novo modelo para o Universo, tendo gerado preocupações de que um dos conjuntos de medições poderia estar incorreto.

"Agora chegamos a uma resposta na qual o Planck e o ACT concordam," disse Simone Aiola, membro da equipe. "Isso mostra o fato de que essas medições difíceis são confiáveis."

Mas não pense que esta seja a palavra final sobre o assunto: existem pelo menos quatro enigmas envolvendo a idade do Universo, que deverão deixar os astrônomos ocupados por anos sem conta.

Bibliografia:

Artigo: The Atacama Cosmology Telescope: a measurement of the Cosmic Microwave Background power spectra at 98 and 150 GHz
Autores: Steve K. Choi et al.
Revista: Journal of Cosmology and Astroparticle Physics
DOI: 10.1088/1475-7516/2020/12/045
Seguir Site Inovação Tecnológica no Google Notícias





Outras notícias sobre:
  • Universo e Cosmologia
  • Corpos Celestes
  • Telescópios
  • Sondas Espaciais

Mais tópicos