Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/09/2011
História do homem na Lua
A NASA manifestou preocupação com a manutenção dos "sítios históricos da era de ouro da exploração espacial".
A agência está terminando de elaborar uma série de recomendações para sondas, naves e futuros astronautas, destinadas a preservar o valor histórico das primeiras pegadas humanas na Lua.
A preocupação nasceu com o número crescente de equipes inscritas no Google Lunar XPrize, uma competição que oferece prêmios no total de US$ 30 milhões para equipes privadas capazes de realizar uma missão lunar robótica.
Exploradores privados
Não parece ser um disparate: além do próprio prêmio a que concorrem, a primeira foto dos locais de pouso na Lua poderá render outros milhões às equipes.
Sem contar que podem surgir aqueles mais audazes, que queiram analisar os artefatos mais de perto.
Recentemente, a sonda LRO, da própria NASA, fez as primeiras fotos dos locais de pouso, a partir da órbita lunar.
Das 33 equipes inscritas no desafio, cinco já desistiram, mas 28 continuam firmes no propósito de angariar os milhões e possíveis contratos com as agências espaciais nacionais.
Zona de exclusão aérea na Lua
As recomendações deverão sugerir "zonas de exclusão aérea" lunares, para evitar que os jatos dos foguetes atinjam ou joguem poeira sobre as relíquias da missão Apolo.
Outra recomendação propõe que os sobrevoos sejam feitos tangencialmente aos locais de pouso e aos artefatos, para evitar qualquer acidente.
Embora nenhuma equipe que sonhe em se transformar em uma empresa aeroespacial vá querer desagradar a NASA - o maior cliente em potencial - as recomendações serão realmente apenas recomendações.
Segundo o Tratado do Espaço Exterior, de 1967, a superfície lunar não tem proprietários.