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NASA chama Hubble para desvendar destino do cometa ISON

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/12/2013

NASA chama telescópio Hubble para desvendar destino do cometa ISON
Imagem composta pela sobreposição de várias observações do ISON feitas pelas sondas espaciais STEREO e SOHO.
[Imagem: ESA/NASA/SOHO/SDO/GSFC]

Chamem o Hubble

Depois de alguns dias sem saber explicar o que aconteceu com o ex-cometa do século, a NASA emitiu nota sobre o enigma em que o ISON se transformou.

Segundo a agência espacial, somente o telescópio Hubble poderá esclarecer de vez se o que se pode ver agora do cometa é um resquício de núcleo ou apenas um aglomerado de detritos.

As observações com o Hubble serão possíveis até o final deste mês, quando o cometa ISON, ou o que restou dele, se afastar um pouco mais do Sol.

Agonia de um cometa

Segundo a NASA, os cientistas continuam trabalhando para tentar entender o destino do cometa ISON.

Não há dúvida de que o cometa encolheu consideravelmente quando deu a volta nas proximidades do Sol.

A questão que permanece é se o ponto brilhante visto se afastando do Sol era simplesmente um conjunto de detritos, ou se um pequeno núcleo da bola de gelo original se conservou.

Independentemente das novas observações, diz a NASA, o mais provável é que seja apenas poeira.

Coronógrafos

O cometa foi observado continuamente pelos instrumentos das sondas STEREO (Observatório de Relações Terrestres Solares) da NASA, e SOHO (Observatório Solar e Heliosférico) da ESA, por meio de imagens chamadas coronógrafos.

Os coronógrafos bloqueiam o Sol e uma distância considerável em torno dele a fim de observar melhor as estruturas escuras na atmosfera do Sol, a corona.

Dessa forma, houve um período de várias horas quando o cometa desapareceu das imagens, enquanto ele passava por trás do disco que tapa o Sol.

Fazendo os cálculos de velocidade, contudo, os astrônomos sabiam o momento em que ele deveria aparecer do outro lado do disco.

O problema é que ele inicialmente não apareceu, levando a NASA e a ESA a afirmarem que o ISON havia se desintegrado.

No entanto, algum tempo depois os coronógrafos da SOHO e da STEREO registraram novamente "alguma coisa", segundo a NASA, embora significativamente menos brilhante do que o ISON original.

Espetáculo adiado

Se esse ponto de luz é apenas a nuvem de poeira que restou do cometa, ou se ainda é um pequeno núcleo - uma pequena bola de seu material original, que é gelado - ainda é incerto.

As dúvidas serão tiradas pelo telescópio espacial Hubble até o final de dezembro.

O que se sabe com certeza é que o espetáculo que era esperado do "cometa do século" ficará para outra oportunidade.

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