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LHC, a máquina do Big Bang, começará a funcionar em Julho de 2009

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/12/2008

LHC, a máquina do Big Bang, começará a funcionar em Julho de 2009

O Grande Colisor de Hádrons, LHC na sigla em inglês, começará a funcionar em Julho de 2009. Aquela que está sendo considerada a maior experiência científica da história foi interrompida em Setembro deste ano depois de um defeito em um dos magnetos supercondutores.

Um curto-circuito em um dos magnetos localizados ao longo do anel de 27 km do LHC, fez com que o gigantesco acelerador de partículas tivesse que ser desligado apenas 10 dias depois do início dos seus testes. O tempo foi o suficiente apenas para que os físicos fizessem com que os prótons girassem ao longo do anel, mas nenhuma colisão entre eles chegou a ser feita.

Máquina do Big Bang

O LHC também é conhecido como a Máquina do Big Bang porque os cientistas esperam recriar as condições existentes no momento da explosão inicial que teria criado nosso universo.

A ansiedade pelos resultados desses experimentos é cada vez maior, principalmente depois que uma equipe de cientistas comprovou recentemente que a matéria surge apenas das flutuações do vácuo (veja Confirmado: a matéria é resultado de flutuações do vácuo quântico).

Conserto do LHC

O reparo das peças danificadas poderá custar até US$29 milhões. Segundo os diretores do CERN, que coordena o LHC, os custos serão cobertos com os recursos da própria instituição, não sendo necessário solicitar mais recursos aos países participantes do projeto.

Segundo o novo cronograma, que deverá ser oficializado no próximo dia 12 de Dezembro, o LHC deverá estar pronto para as primeiras colisões de prótons no fim de Julho de 2009.

Incertezas nas colisões

Contudo, há ainda uma chance de que os engenheiros decidam fazer uma atualização nos equipamentos ao longo de todo o anel de 27 km, e não apenas nos magnetos que sofreram o curto-circuito, o que inviabilizaria o início dos experimentos no próximo ano.

Por enquanto, apenas três dos oito setores do anel foram aquecidos para que o conserto seja feito. Os magnetos supercondutores ficam resfriados a temperaturas próximas ao zero absoluto, sendo necessário fazê-los atingir a temperatura ambiente para que qualquer manutenção possa ser feita.

"As pessoas que querem ser realmente cuidadosas dizem que nós deveríamos fazer todos os upgrades e há outros que dizem que, com todas as medições que nós temos agora, nós nos sentimos totalmente confiantes que não estaremos correndo nenhum risco no próximo ano," afirmou o físico Jörg Wenninger em um comentário no site do CERN.

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