Agência Fapesp - 12/03/2010
Registro de domínios no Brasil
A marca de 2 milhões de domínios na internet com o ".br" foi atingida nesta quinta-feira (11/3). O anúncio foi feito pelo Registro.br, um dos serviços do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).
O Registro.br é responsável pela coordenação dos registros de nomes de domínio no país. De acordo com Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br, braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a evolução dos números é o retrato da internet nacional.
"Para chegar ao primeiro milhão, levamos 17 anos. Para alcançar o segundo, foram necessários pouco mais de três anos. Mesmo durante a crise financeira mundial entre os anos de 2007 e 2009, a taxa de crescimento de registros de domínios se manteve estável, em torno de 20% anuais", disse.
Domínios disponíveis
Mais opções de domínios de primeiro nível foram disponibilizadas desde o primeiro milhão, mantendo a semântica dentro de cada DPN (Domínio de Primeiro Nível), como "taxi.br", para empresas de táxi; "teo.br", para teólogos; e "radio.br", para entidades que enviam áudio pela rede.
Entre outras ações do período estão a redução da anuidade dos domínios "nom.br" para R$ 10 e a abertura do "com.br" e "net.br" para pessoas físicas. "Neste período também criamos o "b.br", com um ambiente mais seguro para bancos, e o "jus.br", para entidades do poder judiciário", contou Getschko.
Pesquisas sobre o uso da Internet
O valor cobrado pelo NIC.br é de R$ 30 por ano por domínio e o montante arrecadado, além de garantir a qualidade do registro, é revertido em diversos serviços, como a segurança na publicação dos nomes de domínio, a operação de pontos de troca de tráfego neutros para a melhoria da conectividade e a produção de pesquisas anuais sobre o uso da internet no Brasil pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação.
"A maioria desses serviços foi disponibilizada após o primeiro milhão, o que nos dá uma ideia do quanto o registro brasileiro colabora para o crescimento da rede no próprio país", disse Getschko.