Com informações da Universidade de Bristol - 26/02/2015
Visualização mesclada
Você é tão ligado - ou ligada - em roupas que se sente frustrado(a) quando não pode experimentar os novos modelos porque a loja está fechada?
Pesquisadores ingleses acreditam que esse é um problema tão real que inventaram uma solução para ele.
Ansiedades consumistas à parte, a nova tecnologia poderá ser usada em outras formas de interação e colaboração em espaços públicos, como museus ou parques de diversão.
A técnica baseia-se na capacidade de um espelho para mapear uma reflexão para um ponto específico atrás do próprio espelho, independentemente da localização do observador que está à sua frente.
Basta então fazer um espelho não totalmente reflexivo, para que as pessoas na frente de uma vitrine vejam seu reflexo dentro da vitrine sobrepondo o mesmo ponto exato por trás do vidro.
Com um espelho assim colocado na frente da vitrine de um museu, por exemplo, o visitante pode "tocar" cada detalhe do objeto exposto, o que dispara janelas pop-up em telas próximas mostrando informações adicionais sobre as peças.
Realidade aumentada
"Este trabalho oferece possibilidades interativas emocionantes que podem ser usadas em muitas situações. Superfícies semitransparentes estão em toda parte ao nosso redor, em cada banco e vitrine de loja. Um exemplo é quando as pessoas não podem acessar a loja porque ela está fechada. No entanto, seu reflexo seria visível dentro da vitrine da loja, o que lhe permitiria experimentar roupas usando sua reflexão, pagar o item usando um cartão de débito ou crédito e, em seguida, tê-lo entregue em sua casa," arrisca o Dr. Diego Martinez, da Universidade de Bristol, um dos criadores da tecnologia.
Talvez, mas a combinação dessa interface com diferentes telas e tecnologias de visualização de fato oferece possibilidades interessantes para criar visualizações mescladas ou realidades aumentadas.
Por exemplo, colocando um projetor no alto do gabinete interno, as pontas dos dedos podem funcionar como pequenas lâmpadas para iluminar e explorar objetos escuros e sensíveis. Ou, quando a reflexão da mão "entrar" através do objeto, as projeções na mão do visitante podem ser usadas para revelar o interior do objeto, que seria então visível para todos que estivessem próximos.