Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/02/2018
Fotos para gravar em DNA
Pesquisadores estão procurando 10.000 imagens originais de todo o mundo para preservá-las indefinidamente em DNA sintético, que é promissor como um meio de armazenamento revolucionário que dura muito mais e que é muitas ordens de magnitude mais densa do que as tecnologias magnéticas atuais.
Para isso, a equipe do projeto #MemoriesInDNA está convidando o público a enviar fotografias originais que gostariam de ver preservadas em DNA por milênios - estima-se que dados gravados em DNA poderão durar por 1 milhão de anos.
As imagens - que deverão ser transmitidas para o site do projeto - serão codificadas em DNA sintético e disponibilizadas para pesquisadores de todo o mundo. A equipe também está encorajando as pessoas a compartilharem as mesmas imagens nas redes sociais com a hashtag #MemoriesInDNA e incluir uma história sobre por que a fotografia ou o vídeo são importantes para eles.
"É a sua vez de nos mostrar o que deve ser preservado em DNA para sempre," disse o professor Luis Ceze, da Universidade de Washington, nos EUA. "Queremos que as pessoas saiam e tirem uma foto de algo que eles querem que o mundo se lembre. É uma oportunidade divertida de enviar uma mensagem às gerações futuras e ajudar a nossa pesquisa".
A equipe já codificou obras importantes em moléculas de DNA, incluindo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os 100 melhores livros do Projeto Gutenberg, músicas do Festival de Jazz de Montreux e agora pretende codificar aproximadamente 10.000 das imagens que o público enviar, tudo em fragmentos de DNA sintético.
O armazenamento de dados em moléculas de DNA está emergindo como uma alternativa para fechar o crescente hiato que está-se abrindo entre a quantidade de dados digitais gerados e nossa capacidade de armazená-los de forma acessível e eficiente.
Se você quiser participar, as imagens deverão ser enviadas para o site do projeto, no endereço http://memoriesindna.com.