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Governo dará dinheiro para empresas inovarem

Com informações da FINEP - 27/07/2012

Governo dará R$ 1,2 bilhão para empresas inovarem
Essa modalidade de apoio financeiro consiste na aplicação de recursos públicos não reembolsáveis - que não precisam ser devolvidos - diretamente em empresas.
[Imagem: Finep]

Subvenção econômica

A FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) vai lançar um pacote de editais com recursos da Subvenção Econômica, que serão aplicados nos próximos três anos, no valor de R$ 1,2 bilhão.

Essa modalidade de apoio financeiro consiste na aplicação de recursos públicos não reembolsáveis - que não precisam ser devolvidos - diretamente em empresas, para compartilhar com elas os custos e riscos inerentes a atividades de inovação e incremento da competitividade.

A iniciativa, anunciada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, durante Reunião Anual da SBPC, apresenta três eixos:

  • chamadas centralizadas pela financiadora;
  • editais em parceria com outras instituições;
  • chamadas contemplando a integração de instrumentos financeiros, como a própria subvenção, o crédito e apoio a instituições científicas e tecnológicas (ICTs).

No caso dos editais descentralizados, a Finep repassará verbas para que parceiros se responsabilizem pela organização e seleção dos projetos de acordo com as demandas regionais, totalizando cerca de R$ 200 milhões.

Já entre os editais centralizados (em torno de R$ 700 milhões), serão contempladas áreas como defesa, nanotecnologia e materiais, biotecnologia, TICs e tecnologia assistiva.

Brasil Sustentável

O "Brasil Sustentável" - conjunto de iniciativas voltado à aplicação de R$ 2 bilhões (recursos reembolsáveis e não reembolsáveis) em projetos "verdes" -, também terá chamadas organizadas pela FINEP com recursos provenientes da Subvenção Econômica.

Criado no ano passado por intermédio de uma parceria com o BNDES, seu objetivo é fomentar projetos que visem ao desenvolvimento, à produção e à comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa a partir da cana-de-açúcar.

A expectativa em relação ao PAISS é combinar os recursos da Subvenção com as linhas de crédito da Financiadora. Está na pauta, ainda, um novo programa na área de Petróleo e Gás, que também promoverá a combinação de diferentes instrumentos da FINEP. Os dois programas movimentarão cerca de R$ 300 milhões em três anos.

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