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Galáxia do Escultor tem formação estelar explosiva

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/12/2011

Galáxia do Escultor tem formação estelar explosiva
Os muitos nódulos brilhantes que polvilham a galáxia são maternidade estelares, onde estrelas quentes jovens começam a brilhar.
[Imagem: ESO/INAF-VST]

Explosão de novas estrelas

O telescópio de rastreio VST, do ESO, capturou a mais detalhada imagem já feita da galáxia espiral do Escultor (NGC 253).

A NGC 253 está a cerca de 11,5 milhões de anos-luz de distância, na constelação austral do Escultor.

Ela é facilmente observável através de binóculos, já que é uma das galáxias mais brilhantes no céu, depois da enorme vizinha da Via Láctea, a Galáxia de Andrômeda.

Apesar disso, ela nunca fora observada em tal largura de campo e, ao mesmo tempo, com tal nível de detalhamento da imagem.

Os astrônomos encontraram fenômenos de formação estelar muito intensos, espalhados por toda a galáxia - tanto que eles a classificaram como uma galáxia de formação estelar explosiva.

Os muitos nódulos brilhantes que polvilham a galáxia são maternidades estelares, onde estrelas quentes jovens começam a brilhar.

A radiação emitida por estas bebês gigantes azuis-esbranquiçadas faz brilhar intensamente as nuvens de hidrogênio que se encontram em seu redor (em verde na imagem).

Telescópio robotizado

Esta imagem foi captada durante a fase de verificação científica do telescópio VST - quando o desempenho científico do telescópio é testado antes do começo das operações.

O VST é um telescópio de rastreio de campo largo, de 2,6 metros de diâmetro, com um tamanho de campo de um grau - correspondente a duas vezes o tamanho da Lua Cheia.

Um telescópio de rastreio é um telescópio robotizado, que fica varrendo o céu constantemente, fazendo observações de forma automática e consistente.

Os dados do VST foram combinados com imagens no infravermelho do telescópio VISTA, de modo a identificarem-se as gerações de estrelas mais jovens presentes na galáxia.

Procurando cometas

A imagem tem mais de 12.000 pixels de comprimento e as excelentes condições atmosféricas do céu do Observatório do Paranal, no Chile, combinadas com a óptica do telescópio, resultaram em imagens de estrelas muito nítidas espalhadas por toda a imagem.

Esta galáxia foi descoberta por uma astrônoma Caroline Herschel, irmã do famoso astrônomo William Herschel, quando ela procurava cometas, em 1783.

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