Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/09/2011
Nos vemos em Marte
Representantes das 10 principais agências espaciais do mundo reuniram-se em Quioto, no Japão, para tentar colocar adiante o Roteiro Global de Exploração, que prevê esforços coordenados para a exploração do espaço.
Durante o ano passado, o Grupo Internacional de Coordenação da Exploração do Espaço (ISECG, na sigla em inglês) desenvolveu uma estratégia de longo prazo para a exploração espacial.
Ela começa com a Estação Espacial Internacional e expande a presença humana em todo o Sistema Solar.
Em seu ponto mais audaz, a estratégia prevê missões humanas para explorar a superfície de Marte.
Lua ou asteroide
O chamado Roteiro Global de Exploração segue essa estratégia, identificando dois possíveis caminhos para o envio de missões tripuladas: "Primeiro a Lua" e "Primeiro um Asteroide".
Cada caminho representa um cenário com missões durante um período de 25 anos, descrevendo uma sequência lógica de missões robóticas e tripuladas.
Ambas as vias foram consideradas abordagens práticas, considerando metas comuns de alto nível de exploração desenvolvidas pelas diversas agências participantes.
O roteiro também leva em conta que as preferências individuais entre as agências espaciais participantes podem variar em relação a estes dois caminhos.
Essa primeira reunião teve como objetivo equalizar as informações e repassar aos parceiros o que cada uma das agências está fazendo e planejando fazer nas áreas de exploração planetária robotizada, desenvolvimento de tecnologias avançadas e utilização da Estação Espacial para a preparação das futuras explorações.
Roteiro final
Ficou acordado, que durante as próximas semanas, esta versão inicial do roteiro será finalizada, revisada pelas diversas agências e, finalmente, apresentada ao público.
Durante a reunião, as agências também reafirmaram o papel do ISECG para facilitar a adoção de medidas concretas para parcerias que levem a um esforço de exploração coordenado globalmente, funcionando como uma espécie de negociador global.
Outra decisão foi a de incentivar as diversas agências espaciais a trabalharem juntas no fortalecimento dos programas de exploração nacionais e dos esforços coletivos.
Os países participantes na reunião foram: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Europa (ESA), França, Itália, Japão, Reino Unido, República da Coreia e Rússia.