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Espaço

Hubble descobre uma misteriosa espiral celeste

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2010

Hubble descobre uma misteriosa espiral celeste
O material que forma a espiral está se movendo para fora a uma velocidade de cerca de 50.000 quilômetros por hora.
[Imagem: NASA, ESA, Hubble, R. Sahai (JPL)]

Espiral celestial

Ela é bela, estranha e uma das formas geométricas mais perfeitas já encontradas no espaço.

Os astrônomos agora só têm que descobrir o que ela é. E como ela brilha.

A imagem impressionante, captada pelo Telescópio Hubble, mostra o que parece ser uma espiral fina, com uma regularidade impressionante, enrolando-se ao redor de uma estrela - a estrela propriamente dita, imagina-se, está no centro, escondida pela poeira.

O padrão espiral sugere uma origem regular e periódica, capaz de explicar a criação do formato de uma nebulosa.

O material que forma a espiral está se movendo para fora a uma velocidade de cerca de 50.000 quilômetros por hora. Combinando essa velocidade com a distância entre as camadas, os astrônomos calculam que as diversas camadas da espiral estão separadas umas das outras por cerca de 800 anos.

Nebulosa planetária

Por enquanto, tudo são conjecturas, e somente novas observações mais detalhadas poderão elucidar o mistério. O brilho da espiral, por exemplo, pode ser causado por estrelas vizinhas.

Quanto à própria espiral, a suposição atual é que ela seja o resultado de uma estrela em um sistema estelar binário que está entrando na fase de nebulosa planetária, quando sua atmosfera externa é ejetada.

Dada a taxa de expansão do gás na espiral, uma nova camada deve aparecer a cada 800 anos, uma estreita correspondência com o tempo que leva para as duas estrelas orbitarem uma em torno da outra.

A criação e a formação das nebulosas planetárias é uma das áreas mais interessantes da evolução estelar.

Estrelas com cerca de metade da massa do Sol, até cerca de oito vezes a massa do Sol, não explodem como supernovas no final das suas vidas.

Em vez de uma explosão violenta, seu fim é bem menos dramático, com suas camadas externas "vazando" lentamente para o espaço.

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