Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/11/2013
ATUALIZAÇÃO - 03/12 09h50
Para novas informações sobre o cometa ISON, veja a reportagem NASA chama Hubble para desvendar destino do cometa ISON
ATUALIZAÇÃO - 02/12 10h00
Depois da vida, morte e ressureição do ex-cometa do século, as agências espaciais estão fazendo um silêncio sepulcral sobre o cometa ISON.
Inicialmente, as sondas da NASA e da ESA perderam o cometa de vista, anunciando sua eventual destruição. Algumas horas depois, contudo, ele reapareceu nas imagens, para logo em seguida começar a perder o brilho novamente.
As estimativas dão conta de que, se alguma parte do núcleo do cometa sobreviveu, deve ter sido um pedaço muito pequeno, anulando as expectativas de que ele pudesse ser visto a olho nu nas próximas semanas.
ATUALIZAÇÃO - 29/11 13h40
No que a NASA classificou como um "comportamento surpreendente", o observatório ISON captou um brilho no que seria a rota do cometa ISON, indicando que uma parte de seu núcleo pode ter sobrevivido.
"Continua em aberto se são meramente detritos do cometa, ou se uma parte do núcleo do cometa sobreviveu," disse a agência em nota.
Astrônomos de todo o mundo continuam monitorando o trajeto e a porção brilhante que reapareceu detrás do Sol. Novas informações serão publicadas assim que disponíveis.
Correção: O título desta matéria foi alterado. O restante do texto (abaixo) continua como originalmente publicado às 08h21.
Cometa do século
O título de cometa do século vai continuar vago.
O cometa ISON não conseguiu superar seu maior desafio, sendo destruído ao passar nas proximidades do Sol.
Os cálculos dos astrônomos indicavam que, se o ISON sobrevivesse a essa etapa de sua órbita, ele poderia brilhar tanto quanto a Lua Cheia.
Todas as agências espaciais e observatórios de todo o mundo viraram seus telescópios para as proximidades do Sol nesta quinta-feira.
Para frustração geral, contudo, o cometa ISON entrou por detrás do Sol mas não apareceu do outro lado.
Decepção do século
As sondas SDO (Solar and Heliospheric Observatory), da NASA detectaram uma fina poeira aparecendo onde o cometa deveria surgir, os prováveis resquícios de sua cauda ou detritos do seu núcleo.
Calcula-se que o ISON tenha sido submetido a temperaturas acima dos 2.000 graus Celsius, além dos intensos efeitos de maré gravitacional pela proximidade do Sol.
Tudo indica que seu destino foi o mesmo do cometa Lovejoy, que se despedaçou ao passar nas proximidades do Sol em 2011.