Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/09/2013
A ciência para o mar, ao lado dos programas nuclear e espacial, são vitais para o Brasil, na avaliação do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
"São áreas tecnológicas estratégicas para o desenvolvimento do país. Para se desenvolver submarinos, por exemplo, precisamos ter capacitação forte em TI [tecnologia da informação], em redes de comunicação de dados, nanotecnologia e biotecnologia. É preciso lançar mão de todas as tecnologias, pois elas se somam".
Raupp destacou algumas ações do Ministério na área das pesquisas marinhas, dentre elas a aquisição de um navio de pesquisa hidroceanográfica, em parceria com a Marinha, a Petrobras e a companhia Vale. A embarcação irá ampliar a presença da ciência brasileira no Atlântico Sul e Tropical. O navio está sendo construído na China, com previsão de que o projeto esteja concluído até o segundo semestre de 2014.
O ministro lembrou ainda que a criação do Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias (Inpoh), que prevê uma série de ações de interesse nacional em áreas específicas do conhecimento, como a conservação da biodiversidade marinha, a melhoria de processos associados à pesca, aquicultura e maricultura, bioprospecção, proteção e adaptação de zonas costeiras para as mudanças climáticas, realização de estudos sobre vias fluviais, hidráulica fluvial e portuária, além de formação de recursos humanos na área de hidroceanografia.
Biodiversidade marítima
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, Almirante-de-Esquadra Wilson Guerra, lembrou que os países têm voltado suas atenções para o potencial do mar em termos de recursos naturais.
Ele frisou a necessidade de unir esforços para que o país consiga controlar essa fonte de recursos minerais e biotecnológicos que podem ser explorados economicamente, como as bacias petrolíferas, as crostas cobaltíferas, as áreas ricas em manganês, níquel, cobre, titânio, platina, entre outros.