Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/03/2016
Cemitério do futuro
Apesar de a morte ser tão onipresente quando a vida, é muito mais comum ouvir falar de ciências da vida do que de ciências da morte.
Mas existe quem se ocupe com as "ciências do fim da vida" e do "após a vida".
A Universidade de Bath (Reino Unido) possui um Centro para a Morte, enquanto a Universidade de Colúmbia (EUA) possui um laboratório chamado DeathLAB, ou "laboratório da morte" em tradução literal.
Juntos, os pesquisadores das duas instituições apresentaram agora o que eles imaginam ser o "cemitério do futuro".
A proposta, batizada de Constelação Silvestre, vislumbra uma rede de urnas memoriais que deverão transformar a biomassa - os finados - em uma constelação de luzes para iluminar os caminhos do ambiente.
"Nosso objetivo é oferecer opções elegantes para a morte que sejam compatíveis com os valores sociais e ambientais que respeitamos enquanto vivos. A nossa proposta visa garantir um espaço cívico seguro para as metrópoles do futuro, permitindo que o último ato impactante de uma pessoa celebre graciosamente e com responsabilidade a vitalidade da vida," disse a professora Karla Rothstein, fundadora do DeathLAB.