Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/04/2009
Pouco mais de um mês depois de ter recebido um navio-laboratório para pesquisas oceanográficas, a Marinha do Brasil recebe oficialmente hoje (7/4) o Navio Polar Almirante Maximiano, também destinado a apoiar as pesquisas científicas brasileiras na Antártida.
Navio científico
O novo navio será utilizado também na área da América do Sul, na coleta de dados hidroceanográficos de interesse meteorológico e em estudos ligados à cartografia náutica.
Construído em 1974 no Estaleiro Todd (Estados Unidos), o navio teve sua estrutura totalmente reformulada em 1988 no Estaleiro Aukra (Noruega). Agora, para se adequar às novas funções de pesquisas científicas, foram feitas adaptações estruturais no navio, como a construção de laboratórios, espaços habitacionais, hangar e convés de voo para operar aeronaves.
Tratado Antártico
A embarcação recebeu o nome do Almirante Maximiano em uma homenagem ao então comandante da força, em cuja gestão foi adquirido o Navio de Apoio Oceanográfico Barão de Teffé, em 1982, que abriu caminho para a presença brasileira no Continente Antártico. A criação da Estação Comandante Ferraz, na ocasião, tornou o país membro do Tratado Antártico, com direito a voto nas decisões sobre a região.
Com a nova aquisição, o País passa a contar com uma plataforma de coleta de dados capaz de atender às demandas da comunidade científica brasileira em relação às pesquisas no Atlântico Sul, em geral, e na Antártica, em particular.